Sabemos que o uso dos equipamentos de proteção individual (EPIs) é fundamental para garantir a integridade e a saúde dos colabores, afinal, eles são os responsáveis por proteger contra os mais diversos tipos de riscos. No entanto, assim como outros objetos, eles também têm data de validade e podem sofrer danos, o que exige que sejam descartados de forma adequada.
O descarte de EPIs, por sua vez, é um assunto que costuma gerar inúmeros questionamentos e, por isso, se você ainda não sabe ou tem dúvidas em relação ao processo de descarte de EPIs, então esse artigo é para você!
O descarte de EPIs varia conforme o tipo do equipamento, que deve ser identificado pela empresa previamente. Os EPIs são classificados em três classes, sendo elas: I, II A e II B.
A Classe I diz respeito a Resíduos Perigosos, ou seja, nela estão os equipamentos contaminados por exposição a riscos químicos, tóxicos ou patógenos como, por exemplo, vírus e bactérias. Por oferecerem riscos consideráveis à saúde e ao meio-ambiente, é preciso ter em mente que esses produtos devem ser manipulados e descartados com muita cautela.
A Classe II A diz respeito a Resíduos Não Inertes. Nela, estão os equipamentos que, apesar de não oferecerem riscos diretos, podem reagir ao meio ambiente. Isso significa que não se apresentam como inflamáveis, corrosivos, tóxicos, patogênicos, nem possuem tendências de sofrer reações químicas. Além disso, os materiais dessa classe podem ser biodegradáveis, comburentes ou solúveis em água, facilitando o descarte.
A Classe II B, por sua vez, diz respeito a Resíduos Inertes. Nela, estão os equipamentos que não causam contaminação ao meio ambiente ou à sociedade, mas que, ainda assim, precisam ser descartados corretamente, considerando que não são biodegradáveis. Geralmente, são dispostos em aterros sanitários e até mesmo reciclados.
Quando o assunto é descarte de EPIs, outra dúvida também costuma ser muito recorrente: afinal, quando é o momento certo de descartá-los? Pensando nessa questão, separamos alguns pontos para ajudá-los.
O primeiro sinal de que já está na hora de realizar o descarte é o EPI estar com sua validade expirada. Os prazos de validade dos EPIs precisam ser respeitados, afinal, eles são calculados considerando o tempo pelo qual o material preserva suas propriedades. Nesse rol, pode acontecer de EPIs nunca utilizados terem que ser descartados, daí a importância de uma boa gestão de estoque.
O segundo sinal é a perda de peças. Algumas pequenas peças de certos EPIs podem ser perdidas e, caso sua ausência comprometa a função do equipamento, ele deve ser descartado imediatamente.
O terceiro sinal que indica que já é hora de descartar o EPI é a sua vida útil desgastada. Esse termo pode parecer sinônimo de prazo de validade, mas, nesse caso, diz respeito ao tempo de uso do equipamento. É normal que alguns EPIs se desgastem com o passar do tempo e deixem de cumprir suas funções.
Lembre-se: descartar os EPIs adequadamente significa estar agindo em prol do meio-ambiente e do bem-estar geral dos colaboradores. Por isso, é de extrema importância estar sempre atento tanto às condições de uso quanto ao tipo dos seus Equipamentos de Segurança antes de realizar o descarte.
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